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Praias da Urca e de Niterói são destaques em balneabilidade

Ações também conscientizam banhistas sobre resíduos sólidos na areia

O boletim de balneabilidade deste ano, divulgado pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), mostra que as praias da Urca e Niterói prometem ser mais uma opção de lazer para os moradores e frequentadores do Estado do Rio de Janeiro. A praia da Urca apresentou 90% dos boletins próprios para banho.

– A condição de balneabilidade da Urca sinalizou melhora significativa nos últimos anos. Em 2015, tínhamos um total de 15% de boletins próprios no ano. Em 2016, 67% de boletins próprios e, em 2017, tivemos 90% de boletins próprios – explicou o coordenador de Monitoramento da Qualidade Ambiental do Inea, Leonardo Daemon.

Já em Niterói, os melhores índices de balneabilidade foram registrados nas praias de Itacoatiara, Piratininga, Camboinhas, Adão e Eva. Além destas, as praias de São Francisco, Charitas e Jurujuba também se mostraram em boas condições para o banho, quando comparados aos anos anteriores.

– O resultado anual foi muito bom. Em relação à existência de resíduos sólidos na areia, isso se deve ao hábito dos banhistas de deixarem lixo nas praias, situação que vem sendo alvo de ações de conscientização da população sobre a importância da preservação da praia – afirmou o diretor de Pós-Licença do Inea, José Maria Mesquita.

Avaliação

A avaliação das condições de balneabilidade das praias é feita com base na resolução Conama 274/2000, onde são verificados os níveis de bactérias de origem fecal (coliformes fecais ou enterococos) nessas amostras coletadas de água. Uma praia é considerada imprópria para banho quando dois ou mais resultados dos cinco últimos se encontram acima de 1.000NMP/100mL de coliformes ou 100NMP/100mL de enterococos; ou quando o último resultado se apresenta acima de 2.500NMP/100mL de coliformes ou 400 NMP/100mL de enterococos (NMP é uma unidade de medida e significa Número Mais Provável).

A balneabilidade pode ser afetada por fatores como a localização geográfica da praia (praias no interior de baías e praias oceânicas), a pluviosidade (incidência de chuvas), a proximidade com o deságue de rios e canais e o extravasamento de galerias pluviais.

Foto: Clarice Castro

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