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Coluna do LAM | Edição 157
O massacre continua: micos baianos comem passarinhos e desequilibram ambiente em Niterói

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Semana passada fui ao Campo de São Bento e numa rua próxima, mais uma vez, vários ninhos de sabiás foram destruídos por micos. Na Região Oceânica, um amigo conta que um casal de sabiás que três vezes fez ninho e teve filhotes num canto perto da garagem de sua casa, foram comidos pelos micos.

A praga dos micos se espalha por Icaraí, São Francisco e Ingá, bairros de Niterói. No Rio, dizem que estão castrando esses símios, mas a população não para de crescer, em especial no entorno do Jardim Botânico.

Tempos atrás escrevi aqui que a imbecilidade humana não tem limites. Nos anos 1980, espíritos de porco trouxeram da Bahia duas espécies de micos que são carnívoros, entre elas o mico-leão-da-cara dourada, ou leontopithecus chrysomelas que come filhotes de passarinhos e ovos, ameaçando de extinção sabiás, sanhaços, bentevis.

Pior: alguns asnos dão comida para esses micos, cuja população em Niterói (me informam veterinários) já passou das duas mil espécies. No Rio, mais de 15 mil. Tentando a salvação, os passarinhos pedem socorro ao mesmo ser humano que teve a boçal ideia de, mais uma vez, detonar o equilíbrio ambiental. Estão fazendo ninhos dentro de apartamentos, garagens, varandas, de preferência em áreas densamente urbanas.

Por isso, ouço sabiás cantando perto de minha janela e, em determinado momento, comemorei. Erro! O canto é de desespero. Sabiás vem para a cidade fugindo dos algozes símios da Bahia que alguns bípedes ditos inteligentes trouxeram de lá.

As perguntas que me rondam: 1) Como vão resolver o problema? Li no jornal que começaram a castrar esses micos, mas já informaram que é muito difícil capturá-los; 2 – Por que as pessoas dão comida aos símios, interferindo diretamente no ciclo ambiental?; 3 – Por que os imbecis trouxeram esses micos da Bahia para cá?

 

A lua ainda é dos poetas, mas o mundo
não esquecerá de Neil Armstrong

A lua jamais deixará de ser a musa encantada dos poetas, mesmo depois que Neil Armstrong desceu do módulo lunar da missão Apolo 11 em 20 de julho de 1969 e marcou o solo lunar com sua bota prateada. 1969 foi um ano de muitas mudanças, entre elas o maior protesto contra a guerra do Vietnã reunindo meio milhão de pessoas (90% jovens) em Woodstock, no mês seguinte. Esse ano foi tão significativo que, inspirado nele, Paul Auster escreveu o magistral “Palácio da Lua”, livro que devorei em dias noites.

Sempre fui um apaixonado pelo céu e os astrólogos dizem ser uma característica de meu signo. Lembro bem do dia em que o homem pisou na lua. Tinha 14 anos e morava na rua Alvares de Azevedo em Icaraí, onde o nosso bando tinha o hábito de jogar taco (uma espécie de baseball tupiniquim) no meio da rua. Atento a propaganda sobre a hora em que Armstrong pisaria na lua, fui cedo para casa para assistir pela TV.

Acho que não foi uma transmissão ao vivo, mas sei que a narração era de Hilton Gomes, um célebre locutor. A imagem em preto e branco cheia de imperfeições me hipnotizou e quase não ouvi o pipocar dos fogos que algumas pessoas soltaram celebrando aquele momento. Um momento crucial na história de todos nós que algumas pessoas insistem em afirmar que foi uma fraude, que o homem pisando na lua teria sido uma gravação simulada em estúdios. Que bobagem.

Algumas pessoas diziam o fato do homem pisar na lua anularia seu poder poético. Não acho. A lua continua comovendo, mesmo depois de Neil Armstrong e também da Apolo 13 que passou perto mas não pode descer (o filme com Tom Hamks é fabuloso). E se a humanidade evoluiu, pelo menos cientificamente, devemos muito a desbravadores heroicos como Armstrong.

Aliás, sugiro a todos que peguem nas locadoras o filme “Os Eleitos”, de Philip Kaufman que conta a história da corrida espacial de um jeito completamente diferente. O filme é baseado no livro de Tom Wolfe.

Neil Armstrong morreu em agosto de 2012 triste com o corte de verbas para o programa espacial e até se reuniu com Barack Obama para tratar do assunto. Obama explicou que é uma questão temporária mas, ainda assim, Armstrong não engoliu. Discreto, nunca transformou a sua grande viagem numa egotrip pessoal e, só eventualmente, dava uma ou outra palestra. Admiro pessoas assim. Por tudo que representa e simboliza, por tudo que fez, Neil Armstrong, um ícone dos anos 60, deixa muita saudade.

E já que existe lua, vai-se para a rua. (Gilberto Gil).


 
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